CONDIÇÕES PARA QUE HAJA UM AVIVAMENTO

No dia da inauguração do templo, Deus falou com Salomão sobre a necessidade de um avivamento e informou as condições que deviam ser cumpridas para que esse avivamento viesse.

1. Quebrantamento

“Não há avivamento sem quebrantamento. Deus não pode encher copos que já estão cheios: cheios de si mesmos, cheios de orgulho, de auto-justificação, de indiferença. Reconheça os seus pecados e a sua necessidade. Olhe para as suas próprias falhas, e não para os erros dos outros.” (Revista Avivamento Pessoal, pág. 07).

Autópsia é exame minucioso dos órgãos e dos tecidos de um cadáver. Os órgãos são separados meticulosamente e examinados ou analisados minuciosamente. Quebrantar é examinar de forma minuciosa. Quebrantamento é uma ação voluntária no processo desse exame, é desnudar ou rasgar o coração e a alma diante de Deus para que Ele nos examine diariamente, é refletir sobre nossa condição e erros cometidos (pecados) e se entristecer por causa do pecado sem atribuir culpa aos outros. O resultado desse processo é a prostração diante de Deus, reconhecendo sua santidade, misericórdia, graça e perdão.

É impossível desenvolver comunhão ou intimidade com Deus sem se prostrar diante dEle, logo, não há avivamento sem quebrantamento.

2. Vida de Oração

Para experimentar um avivamento precisamos cultivar o hábito da oração (orar de forma sincera, constante e fervorosa). Sem vida devocional não há vida de oração e sem vida de oração não há avivamento. A palavra devoção tem o mesmo sentido de entrega, dedicação ou adoração.

“Devocional é o momento de comunhão com Deus, de dedicação exclusiva a Deus, de entrega e reafirmação da nossa dedicação exclusiva a Ele. É a oportunidade de ouvi-lo e de falar com Ele, de receber sua orientação para nossa vida.” (Apostila Espiritualidade e Missão, pág. 10).

“Através da vida devocional o crente: a – renova a sua dedicação ao Senhor, b – recebe direção do Senhor pela Palavra, c – reavalia seus objetivos diante de Deus e do mundo, d – recarrega suas baterias espirituais, e – derrama suas ansiedades mais profundas e confissões diante de Deus, f – suplica força e auxílio para sua caminhada cristã no mundo, g – louva ao Senhor da sua salvação.” (Apostila Espiritualidade e Missão, pág. 11).

A participação nos Cultos de Oração, o jejum, a leitura da Bíblia e outras práticas devocionais enriquecem a nossa vida de oração.

3. Arrependimento

Converter-se dos maus caminhos é arrepender-se e arrependimento é tristeza provocada pelo pecado, tristeza que nos leva a lutar para abandonar o pecado, adotando um comportamento que agrada e honra a Deus. É diferente de remorso, que é tristeza provocada pelas consequências do pecado quando descoberto.

Abordei o tema “Arrependimento” no dia 19/08/2012 no sermão “Arrependimento ou Remorso?” onde há algumas outras considerações.

Por causa do arrependimento Nínive foi poupada, Pedro restaurado, etc.

- Conclusão

 “Quando um crente se quebranta humildemente, ora buscando a face do Senhor e se desvia dos seus maus caminhos, a resposta de Deus não tarda. A sua promessa é que, se cumprirmos essas condições, ele fará três coisas. Primeiramente, Deus ouvirá dos céus. Nem nós, nem nossa oração , seremos rejeitados. Afinal, como Jesus ensinou, o Pai celestial está sempre atento às nossas preces (Lucas 11.9,10). Em seguida, Deus perdoará os nossos pecados. Diante do arrependimento ele apaga as nossas iniquidades e nos purifica das nossas impurezas (1 João 1.9). Finalmente, o Senhor sarará a nossa terra. Ele trará vida e frescor ao solo arrasado do nosso coração. Mudará nossas inclinações e nossas circunstâncias (Jeremias 33.6). Não é uma promessa maravilhosa?” (Revista Avivamento Pessoal, pág. 08).

Que tal pedir a Deus para nos despertar, examinar o nosso coração, avaliar os nossos caminhos e nos ajudar a agradá-lo com nossas palavras, ações e atitudes? Se você fizer isso, pode se preparar para ser abençoado e usado por Deus.