AVIVAMENTO

Iniciaremos hoje uma série de estudos bíblicos sobre “Avivamento”. Nossa base será a Revista Exposição “Avivamento Pessoal”, escrita pelo Pr. Marcelo Aguiar, e nosso ponto de partida a definição do que é avivamento e a reflexão sobre quando o mesmo é necessário.

1. O Que É Avivamento

Citando o Pr. Josenildo Oliveira Silva, o Pr. Marcelo Aguiar apresenta a seguinte definição de avivamento: “uma volta ao primeiro amor dos crentes, resultando no despertamento da igreja e na conversão dos pecadores a Deus (Apocalipse 2.1-4). Um avivamento consiste na reversão do resfriamento espiritual. Avivamento é fazer da evangelização a nossa paixão, da oração a nossa ocupação, da santificação a nossa ambição, da consagração o nosso desafio, da obediência o nosso prazer, da direção do Espírito Santo o nosso desejo diário” (Revista Avivamento Pessoal, pág. 06).

O quadro “A Última Ceia” de Leonardo da Vinci foi encomendado em 1495 pelo Duque Lodovico Sforza. Leonardo da Vinci dedicou durante três anos quase todo seu tempo dando atenção a esta pintura, um fato raro para um pintor com as suas credenciais. A pintura, baseada em Jo 13.21, foi feita no Convento de Santa Maria delle Grazie em Milão, na Itália, que o Duque mandou construir para, dentre outras coisas, sepultar seus familiares.

Em 1951 o quadro foi restaurado. Tinha rachaduras e estava muito desbotado. Quando começou a ser trabalhado, passou a revelar detalhes que o tempo e o desgaste se encarregaram de ocultar. “Quando os especialistas terminaram o seu trabalho, a pintura havia ficado muito mais bonita e expressiva, fiel à intenção original do pintor.” (Revista Avivamento Pessoal, pág. 06).

Tomando como exemplo a restauração do quadro “A Última Ceia” de Leonardo da Vinci, podemos dizer que o avivamento é uma obra do Espírito Santo na vida do crente com vistas a torná-lo fiel à intenção do Autor.

A restauração ilustra muito bem o que é o avivamento tanto por indicar que é voltar ao propósito original de Deus, quanto por mostrar que o avivamento é pessoal. Isso significa que o avivamento não começa pela igreja como instituição, mas através de cada crente individualmente.

2. Quando o Avivamento É Necessário

O texto de 2 Cr 7.14 está entre os mais conhecidos do Antigo Testamento. Ele é um recado de Deus num dia especial na vida do rei Salomão: o dia da inauguração do templo.

Deus manifestou sua presença e aprovação àquele projeto enchendo o santuário com sua glória e o clima era de muita espiritualidade.

“Por que falar de humilhação e restauração em um momento tão alegre? Porque Deus sabia que pessoas e nações abençoadas podem se afastar de seus caminhos, fazendo com que a chama da fé se esfrie ou apague. E o tempo se encarregou de mostrar tal verdade. Alguns anos depois, o povo de Israel, que vivera uma experiência tão profunda com o Senhor, voltou-se para os ídolos. E a Bíblia diz que o próprio rei Salomão incorreu em muitos e graves pecados.” (Revista Avivamento Pessoal, pág. 05). Depois de alguns anos e ao longo da história, da história bíblica aos nossos dias, o avivamento tornou-se necessário, porque a fé esfriou, houve distanciamento de Deus e muitos se curvaram diante de deuses pagãos.

“Podemos afirmar que um avivamento espiritual é necessário quando não temos mais prazer em participar dos cultos. Quando Jesus deixou de ser nossa fonte de alegria. Quando pouco oramos, jejuamos ou lemos a Bíblia. Quando nos acomodamos a uma fé superficial. Quando toleramos o pecado em nossa vida ou em nosso meio. Quando nos entregamos à murmuração ou à maledicência. Quando perdemos o zelo por missões. Quando deixamos de dizimar e ofertar fielmente. Quando há uma distância entre o que falamos e fazemos. Quando nos sentimos estéreis, acomodados e insatisfeitos.” (Revista Avivamento Pessoal, pág. 06).

- Conclusão

Como você analisa sua vida e seu relacionamento com Deus? Se nossa vida não retrata fielmente a intenção de Deus, nós precisamos urgentemente de um avivamento!

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